terça-feira, 24 de novembro de 2009

Como ter 15 minutos de fama

Por: Rodrigo Ragonha



Agora pra se tornar famoso e conhecido não basta ter talento, muito menos ralar pra conseguir subir já que isso não surge da noite pro dia, a não ser que você seja um conhecido de alguém da produção do BBB e tenha o perfil do programa. Hoje em dia basta ir com algum vestido curto na faculdade que a fama vem imediatamente, não precisa nem ser bonito(a) ou ter um corpo atraente.



O caso da aluna Geisy da UNIBAN, que foi hostilizada por ir com um vestido curto para aula, mostra o quanto a televisão espera aproveitar com essas pessoas que fazem de tudo pra conseguir seus 15 minutos de fama. Depois do episódio em outubro ainda a estudante, que não tem carinha nenhuma de santa, já conseguiu mudar o visual indo ao salão de beleza daqueles cabeleireiros de celebridades, que afinal é vida que agora ela está tendo.

Já participou da gravação do programa “Casseta e Planeta” da Globo, teve apresentador que foi tirar foto com Geisy. Dizem que já existem revistas masculinas querendo aproveitar dessa fama repentina para fazer um ensaio fotográfico com a garota, e com certeza vai precisar de muito Photoshop. A última agora é que a estudante vai leiloar a calcinha, quem ganhar por favor queime.

Também não duvido que se reality-show “A Fazenda” da Record fosse começar daqui a pelo menos um mês estaria entre os artistas a estudante de turismo. No próximo Big Brother eu acredito que não, porque lá seria para anônimos, caso em que nossa querida Geisy hoje não se enquadra.

Mas não entendi tanta bagunça por causa do vestido da moça, basta ir em um dia de calor no próprio Mackenzie e meninas com roupas bem a vontade vão ter de monte. Mas parece não existe problemas o suficiente no Brasil, para se discutir tanto um vestido curto.










segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Por que nos tornamos cada vez menos humanos?

Por: Luiz Castro


Curta-metragem espanhol discute a impessoalidade e inflexibilidade da sociedade na qual vivemos    

Muito se discute o papel da tecnologia e do desenvolvimento dos meios de comunicação e quais os reflexos destes no comportamento e proximidade entre as pessoas. Celular, Orkut, MSN, Skype, webcans, Twitter, etc.  São tantas as possibilidades de entrarmos em contato com o maior número de pessoas, inclusive as que não conhecemos e isso nos passa a impressão de que estamos cada vez mais próximos uns dos outros. Mas será que, na realidade, não acontece o contrário? 

Um curta-metragem espanhol, chamado Diez Minutos, do diretor e roteirista Alberto Ruiz Rojo nos ajuda a discutir essa impessoalidade nos meios de comunicação. E além deste problema, o curta nos apresenta outra questão: a inflexibilidade e dificuldade que as pessoas sentem em saltar uma regra, em sair do senso comum, do que nos é estipulado, ainda que isso claramente nos traga benefícios. O vídeo pode ser encontrado no youtube, dividido em duas partes:(Parte 1), (Parte 2).  Não há legendas em português, mas é possível compreender bem a mensagem do filme com um mínimo de conhecimento da língua espanhola.

O filme conta a história de um homem que liga para o serviço de atenção ao cliente de seu celular e retrata, em pouco mais de dez minutos, o modelo de sociedade em que vivemos. Enrique, protagonizado por Gustavo Salmerón, encontra-se desesperado em sua casa após a decisão de sua namorada de aceitar uma excelente proposta de trabalho e se mudar para Nova Iorque. Gustavo não havia concordado em viajar com sua amada, mas após mudar de idéia, se vê impotente ao não encontrá-la para comunicar sua decisão. Nesse momento, o protagonista se lembra que sua namorada havia ligado para uma amiga às 19h35min, do seu celular e que, tendo esse número, ele poderia encontrá-la e convencê-la a ficar com ele na Espanha.

Como seu celular só gravava as últimas ligações, ele teria que ligar para o centro de atendimento para descobrir o número chamado. A partir daí, Enrique se depara com a inflexibilidade e impessoalidade da operadora Nuria (Eva Marciel), que se nega a dar-lhe o número da chamada, por não poder desobedecer uma regra – a de fornecer números de chamadas, ainda que para os donos do aparelho móvel. Indignado, Enrique tenta convencer Nuria, de todas as formas, que ela não precisava agir como uma máquina e que, com o mínimo de solidariedade a outro ser humano, ela poderia informar-lhe o número.

Talvez pela simplicidade da situação, que já aconteceu ou poderia acontecer com qualquer um (Quem nunca se irritou com uma operadora de telemarketing que mais parece um robô e não um ser humano?), Diez Minutos é uma grande obra que nos mostra, de forma muito clara, que vivemos em um mundo no qual se esquece cada vez mais o sentido de humanidade, de compaixão.  Estão todos presos às regras do sistema e a tecnologia, ainda que pareça encurtar as distâncias, na realidade distancia cada vez mais as pessoas.  

Diez Minutos representa uma mensagem de esperança à sociedade fria e impessoal e foi coroada com mais de 85 prêmios em festivais ao redor do mundo, incluindo o prestigiado Goya, em 2005.

domingo, 22 de novembro de 2009

A nova onda é se atualizar pelo celular

Empresas inovam e usam da tecnologia Bluetooth para atrair o público

Carta, telegrama, fax, jornal impresso, internet. As maneiras de se comunicar e saber de uma notícia ou de propagandas e publicidade são muitas e foram evoluindo ao longo dos anos, mas a mais nova forma de se interagir com os acontecimentos é através do celular.


Hoje em dia, empresas são criadas com o intuito de divulgar anúncios e notícias pelo celular, seja por meio das operadoras de telefonia ou pela forma mais simples encontrada atualmente de compartilhar uma novidade: o Bluetooth, que é uma maneira de conectar e trocar informações através de uma freqüência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura.

Este serviço é válido para locais onde a concentração de pessoas é muito grande, como em um estádio de futebol ou em um show. O anúncio é mandado por meio de um celular para vários outros através do Bluetooth, que é gratuito e dá 100% de certeza que o que se quer enviar, foi enviado. Existem outras formas de estabelecer esta comunicação, como WAP, que é a conexão à internet por meio do celular, ou o SMS, que é a simples mensagem, enviada do aparelho.

Dessa maneira, o público atingido por tal forma de comunicação, passa a buscar o conteúdo que mais deseja dentre todos os disponíveis e deixa de ser aquela estátua que só absorvia o que era passado. Isso acarreta uma mudança no pensamento da função real do jornalista de anos atrás. Para o professor de Mídias Digitais, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Carlos Eduardo Sandano, “o jornalista tem outras funções na sociedade hoje em dia, uma delas é de ser um organizador de conteúdos”, ou seja, o profissional da comunicação busca atender e satisfazer determinada pessoa, seja qual for a sua preferência.

O mercado de comunicação por celular ainda é muito restrito. A maior parte das pessoas não estão acostumadas a se atualizar através do celular, mas a cada dia os investimentos nessa área vêm crescendo e as expectativas dos profissionais da área para que ocorra uma aceitação em massa em breve, é grande.

O jornalista responsável pelo site MobilePedia, que divulga as ações de marketing relevantes que acontecem no mercado, Pedro Bombonatti está confiante nesse crescimento explosivo da utilização do celular: “de fato, esse mercado evoluiu bastante, mas esperamos um avanço muito considerável em pouco tempo. Minha aposta é entre 2008 e 2009”.

Este serviço é de grande ocorrência no mundo dos esportes, principalmente no futebol. Os clubes fazem grandes jogadas de marketing, como a criação de jogos, informações sobre o time e anúncios de patrocinadores, com o propósito de atrair o torcedor. O estudante de Jornalismo, João Maia Ramos, de 20 anos, acha esta iniciativa positiva, pois “é um ótimo investimento para os clubes por se tratar de uma mídia ‘on the go’(mídia que sempre acompanha o usuário), ela se torna ideal porque é capaz de atingir um público extremamente grande e de forma bem pessoal”.

No Brasil, a forma mais expressiva desse cenário é via SMS, devido a limites tecnológicos e uma população presa a fontes já usadas há tempos. Mas novos caminhos vêm sendo traçados e a expectativa é que as novas formas de aceitação da notícia pelo celular seja concretizada rapidamente. O certo é que a cada dia, a sede das pessoas por informação aumenta, e a esfera da comunicação tem de se desdobrar para atender essa sociedade cada vez mais exigente em se manter atualizada.

http://www.youtube.com/watch?v=lSufHbsBe98 - Bluetooth Advertising & Marketing

http://www.youtube.com/watch?v=7OFK_4fzLCE&NR=1&feature=fvwp - Bluetooth! What Is It? How Does It Work?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ricos e pobres dividem o mesmo espaço na cidade


Por: Bruno Pegoraro e Rodrigo Ragonha


Área nobre de São Paulo apresenta um dos maiores contrastes socioeconômicos da região


Uma das áreas mais nobres de São Paulo apresenta um dos maiores contrastes socioeconômicos da região A região de Higienópolis detém uma população de aproximadamente 55 mil habitantes. A mesma conta com um elevado índice de desenvolvimento humano, 0,950.


Um IDH comparado ao de países como a Espanha.O bairro fica localizado na região central da nossa megalópole. Idealizado por ricos judeus vindos de Nova Iorque. Também serviu de moradia para os barões do café no inicio do século XX. Um dos primeiros prédios da cidade de São Paulo, o Edifício Alagoas, foi erguido em Higienópolis em 1933. Apesar de todo esse glamour o bairro apresenta grandes contrastes.


Na mesma avenida fica localizado o shopping mais caro da cidade. Onde um relógio na loja R.Wannier sai pela bagatela de R$ 1.280,00. No mesmo quarteirão, uma pequena banca vende a cópia do mesmo relógio. Arrematado por R$ 25,00 nas mãos de um vendedor ambulante. “Essa aqui e uma replica, mas e igualzinha a original, e garanto que não vai dar defeito”.


Outro exemplo pode ser visto na loja Meia de Seda, onde uma camisola em liquidação não custa menos que R$159,90. Descendo alguns quarteirões em direção ao metrô Santa Cecília, podem-se encontrar peças similares custando R$ 13,90. A região abriga um grande número de vendedores ambulantes. Como é o caso de Élio Santos Araújo, 29 anos, trabalha desde os 9 com comercio de rua. Conta que consegue faturar a média de R$ 50,00 por dia. “Tem dia que eu tiro (ganho) uns 50 reais, mas tem dia que eu não consigo nada e ainda perco as mercadorias para a fiscalização”. As suas mercadorias variam de CDs falsificados que saem um por R$ 5,00 e três por R$ 10,00, passam por camisas de futebol, e chegam a imitações de bolsas da Puma e Nike.Variação de preços chega a 439%


Mas não é só na comparação entre os produtos originais, vendidos dentro do Shopping Higienópolis, e os produtos falsificados encontrados nas barraquinhas dos camelôs que a diferença de preço é grande.Existem dois supermercados na região e a diferença de preços também é considerável. O Pão de Açúcar, localizado na esquina da rua Maria Antônia, com a Itambé, e atende a um público classe A e B, tem preços mais elevados, em relação ao Econ, supermercado mais popular, que encontra-se a quatro quarteirões abaixo do Pão de Açúcar.
As diferenças mais exorbitantes são em produtos que compõem a cesta básica, por exemplo, o arroz e o macarrão. Já o feijão e a lata de óleo a variação não é tão grande assim.

Pão de Açúcar Econ Variação
Arroz 1kg 4,70 2,29 205%

Feijão 1kg 2,79 2,55 10,5%

macarrão 500g 6,99 1,59 439%

Óleo 900ml 2,33 2,15 10,8%

Valores em reais



Há também aqueles produtos que já são realmente feitos para um público bem selecionado, onde só são possíveis de encontrar no Pão de Açúcar. Separamos alguns produtos com preços elevados que não podem ser encontrados no Econ. Por exemplo, seria um luxo muito grande pra alguém que ganha R$500 em um mês, pagar R$21,05 em um pacote de 340 gramas de amendoim, ou R$16,90 em um pote de sorvete de 473ml. Uma garrafa de 1 litro do whisky 12 anos é vendida a R$119,90, o equivalente a 25% do salário mínimo brasileiro.






quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A queda do muro de Berlim, um novo começa a surgir

Por: Bruno Pegoraro
20 anos da queda do Muro de Berlim.

Um acontecimento que parou o mundo todo. Afinal era como se fosse o surgir de uma nova era.

http://www.youtube.com/watch?v=hNh_4SoTYhs
(Queda do muro de Berlim)

Uma certa “retomada” da liberdade de ir e vir, o fim da Guerra Fria e o começo de um recomeço.
Os alemães orientais finalmente poderiam comprar os magníficos carros alemães, novos eletrodomésticos e se livrarem daquelas peças de museu soviéticas. Era mais ou menos como um sonho americano.

Esse mesmo sonho que alguns latinos americanos em sua grande maioria mexicanos tentam buscar na terra do Tio Sam.

O sonho de não sofrer com a pobreza, de terem a possibilidade de comprar um vídeo game para o seu filho no natal. O sonho de ter uma casa com ar condicionado e uma televisão bem grande, de LCD. O sonho de deixar os ônibus coletivos para trás e ter um carro, apenas mais um nos milhões de veículos norte americanos que poluem o planeta todos os dias.

Mas eles são latinos, não tem esse direito, eles servem para que?
Para cortar grama, limpar banheiros e fossas, cuidar das crianças, levar o cachorro para passear e entregar as tão desejadas pizzas.

Apenas para isso, são como robôs serviçais, basta colocar uma moeda e eles funcionam.

É bem verdade que eles são indispensáveis.

Mas já estão repletos deles. Aquela velha história, um é pouco, dois é bom e três, quatro, cinco...mil. Chega! Ai já é demais.

O que fazer?

Que tal levantar um muro, e colocar alguns cachorros e policiais para correrem atrás deles?
É exatamente o que acontece em Tijuana no México. Quase 20 anos após a queda do Muro de Berlim um novo muro continua a se prolongar.

http://www.youtube.com/watch?v=r9qO1YcMLw8&feature=related (Cenas do muro de Tijuana)

Contra o muro na Alemanha houve um grande levante e finalmente a sua derrubada.

E contra esse? Será que teremos uma nova revolução?

Acho difícil.

Velhas barreiras dificilmente serão destruídas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Se fossem modalidades olímpicas, dois ouros estariam garantidos

Por: Rodrigo Ragonha


O que vem acontecendo nesses últimos dias nas duas principais cidades do país é preocupante. Sem contar o resto do Brasil, mas vou focalizar apenas nas gigantes: Rio de Janeiro e São Paulo.

Se a policia do Rio se gaba por ter o Caveirão, carro blindando pesado, que invade em favelas passando por cima de tudo, carros, barreiras armadas pelos traficantes, e recebendo tiros dos mais diversos calibres, agora ta na hora de pensar montar o Caveirão dos ares.

Na guerra urbana que foram esses últimos dias no Rio de Janeiro morreram mais de 40 pessoas, entre criminosos, policiais militares, e moradores do morro. E dessa vez o que antes parecia ser uma vantagem da policia, acabou caindo, literalmente. Municiados de armamento pesado, considero de guerra, os traficantes conseguiram abater um dos helicópteros da polícia que sobrevoava o morro.

Apesar do heroísmo do piloto, o PM Marcelo Vaz, que conseguiu fazer um pouso forçado com o helicóptero em chamas num campo de futebol próximo a favela, 3 policiais morreram, dois ainda no local da queda e um terceiro em decorrência das queimaduras sofridas em 80% do corpo.

Talvez, depois da vitória do Rio em sediar as olimpíadas de 2016, agora podemos pedir uma nova modalidade olímpica, o abatimento de helicópteros, assim um ouro era praticamente certo.

Agora vindo para a capital paulista, bom parece que as coisas lá no céu não andam legais, não aqui não estão derrubando helicópteros, digo em razão das chuvas. São Pedro e São Paulo não devem estar se entendendo muito bem ultimamente.

E nesses últimos dias choveu o suficiente para parar a maior cidade do país, até quando o povo vai tolerar isso? Acho que jamais veremos uma resolução para o problema das enchentes. Basta o tempo fechar, e começa o desespero para milhões de paulistanos. Alguns merecedores de medalhas de ouro pelo o que acabam enfrentando toda vez que chove.

Mas ta ai, outra modalidade pode ser lançada, a cidade que se enche de água mais rápido por causa de uma chuva, garantiríamos mais um ouro pro Brasil sem duvida nenhuma. E pensar que serão gastos em teoria R$ 25 bilhões com os jogos olímpicos aqui, sem contar o que será gasto dois anos antes com a Copa do Mundo.

domingo, 6 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pratique a coleta seletiva

Por: Gabriel Vendramini

Coleta seletiva ou recolha seletiva é o termo usado para o recolhimento de materiais que são próprios para serem reciclados e reutilizados. Alguns desses materiais que são passíveis de seleção são papéis, metais, vidros e plásticos.
Este tipo de coleta, diretamente na fonte, ou seja, no local onde foram usadas primeiramente, evita a contaminação desses materiais, diminuindo o custo no processo de reciclagem.
Para o processo de coleta seletiva, o passo primordial e fundamental é a separação do lixo. Os materiais que podem ser reciclados, não devem ser misturados, pois serão usados com finalidades diferentes mais para frente. Outros que não devem se juntar com esse tipo de lixo é o lixo biodegradável: restos de carnes, frutas, vegetais, que devem ser dirigidos a aterros sanitários.
A coleta seletiva passou a ser levada em conta com o advento da modernidade, do aumento do consumismo por parte dos indivíduos e diminuição do tempo médio de certos produtos que são considerados essenciais em nosso dia-a-dia. Os resíduos vindos da própria comercialização humana passaram a ser imensos, de forma a aterros sanitários ou a boa e velha lixeira, não serem mais suficientes para suprir essa quantidade excessiva.
Além de ajudar no reaproveitamento de papéis, vidros, plásticos e metais, a pessoa que pratica a coleta seletiva colabora, e muito, na preservação do meio-ambiente. Esses materiais levam anos, às vezes décadas ou séculos para se decomporem, prejudicando todo o ecossistema.
O estudante de Jornalismo, e nosso companheiro de Blog, Bruno Pegoraro de 22 anos diz que pratica a coleta seletiva e acredita ser muito importante para a preservação do meio ambiente. "Eu acho que se esse tipo de iniciativa fosse tomada por todos, individualmente, pensando no coletivo, traria benefícios para toda a sociedade."
Já a estudante de Direito Mariana Rodrigues, de 21 anos não pratica a coleta seletiva, apesar de achar relevante. “Eu acho que é bom, é importante, mas não pratico por falta de tempo e falta de hábito. Moro com mais três meninas que também não praticam.”
Para facilitar a separação dos produtos reutilizáveis foram criadas lixeiras com cores padronizadas. A cor azul representa papel e papelão; o amarelo, metal; o verde representa o vidro; vermelho, plástico; marrom, orgânico; laranja, resíduos perigosos; preto, madeira; e branco, resíduos ambulatoriais ou de serviços de saúde.
A coleta seletiva pode ser feita de três formas: o tradicional porta a porta, onde voluntários vão de casa em casa colhendo os produtos recicláveis; existem também os postos de entrega voluntária, a população leva seu material direto nestes postos; outro meio também é o posto de troca, as pessoas trocam o produto por algum bem.
Em grandes cidades brasileiras, essa prática é incentivada de forma veemente. Em Curitiba foi criado, em 1989, o projeto ”Lixo que não é Lixo”, com trabalhos com crianças em escolas, e distribuição de cartilhas para a população explicando como fazê-la.
Já em Niterói, a iniciativa foi tomada pela própria população, contando com o apoio da prefeitura, que contratou um técnico e fez terraplanagem em um terreno para ser utilizado.
Em São Paulo, as empresas que faziam a coleta de lixo convencional passaram a fazer a coleta seletiva, recebendo um incentivo financeiro do governo da cidade. Além dos caminhões levados por essas empresas, os postos de entregas voluntárias e as coletas de porta em porta são muito usadas.
Os benefícios que a coleta seletiva traz são muitos. No meio-ambiente essa reutilização de papéis, vidros, plásticos e metais, que representam 40% do lixo doméstico, reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.
Já na economia, a curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados. Na política, os ganhos com a aproximação do poder público com a população já é estimulante, fora a imagem positiva que o governo passa para a cidade.
Em meio a um mundo levado por todos os lados à preservação do meio ambiente, seja em propagandas, programas de grandes empresas e pela conscientização individual, visando diminuir os efeitos do aquecimento global ou outras formas de destruição da natureza, o importante é cada um fazer a sua parte. Podemos começar apenas separando nosso lixo, não é?

A Faixa de Gaza é aqui


Por: Bruno Pegoraro

A sociedade brasileira em sua maioria considera um absurdo a guerra no Iraque e os conflitos na Faixa de Gaza.

Não consegui entender o porquê de grupos armados confrontando-se a todo instante por um pedaço de terra sem aparentemente nada a oferecer. Em relação ao Iraque, como um país rico e desenvolvido como os Estado Unidos da America pode se interessar por aquele deserto pobre, com uma “cultura ultrapassada” e um ditador que estava mais interessado em brincar de bang -bang com o senhor das armas Bush do que em cuidar de seu povo? Ouro negro, apenas isso.

Mas ao mesmo tempo em que todas essas atrocidades acontecem no mundo, uma coisa bem parecida acontece no nosso glorioso Brasil.

Carros de combate invadem a morro. O caveirão chega botando ordem em tudo, colocando, ou sei lá tirando tudo de seu lugar, com homens fardados e armados até os dentes, prontos para atirar e matar qualquer um que lhe ofereça perigo. E os árabes do caos aparecem na TV, tapando as caras com trapos e um fuzil na mão, parecendo os verdadeiros terroristas da faixa de gaza, mas isso é aqui, do nosso lado, basta abrir a janela e desvirar a cara para ver.

Sim minhas senhoras e senhores, é uma guerra civil, a única diferença é que ainda não foi declarada, e nem será se depender de nossos grandiosos governantes, que fazem um papel parecido, como do finado Saddam Hussein. Governam para o próprio umbigo, e para uma casta mais favorecida da sociedade.

E o povo continua correndo do caveirão e trancando as suas janelas, rezando para que uma bala perdida, que já marca ponto semanal nos jornais tupiniquins não entre em sua casa e faça mais uma vida virar estatística.

Enquanto isso vamos vivendo, ou melhor sobrevivendo, esperando para ver qual será a próxima vitima que irá ocupar uma triste nota nos jornais.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Zapeando

Esses dias estava vendo televisão e deu uma vontade de escrever alguma coisa sobre o assunto. É incrível como o conteúdo é diverso na televisão brasileira. Em poucas zapeadas você consegue ver várias coisas diferentes.
Pois bem, vou começar falando sobre o "No Limite". O programa é gravado na praia de Flexeiras - CE, acho que já fui algumas vezes nesse lugar. Antes de começar a escrever a ideia principal, quero deixar bem claro que não existe jacaré na praia. Outro ponto interessante é que não é uma praia deserta, até artistas famosos têm casas lá, a praia conta com vários hotéis de luxo. Queria chegar aos participantes, confesso que me senti meio ofendido quando vi um cara com seus 30 anos chorando porque ia matar uma galinha. Desculpem o termo, PORRA, quando a galinha tá na mesa o cara nem pensa no animal. Mas aí pensei que o cara tava fazendo aquilo pra conquistar o prêmio do programa. Eis que ontem ligo a televisão e assisto ao novoprograma da Daniela Suzuki, a apresentadora fica alguns dias em uma tribo indígena, e ela faz a mesma cena (muito obrigado Xuxa, agora eu sei que é com C). Ela chora ao ver um animal estendido no chão. Não sei vocês, mas eu penso que matar um animal para própria alimentação não é pecado algum. Mas quem sou eu pra julgar essas pessoas.
Mudando um pouco de programa, antes do jogo do Corinthians eu estava assistindo Caminho das Índias, não sou daqueles que têm vergonha em admitir que assistem novelas. Vi aquele cara que é dono da clínica falando um pouco sobre os sociopatas. Achei bem interessante, além do doutor explicar várias coisas sobre o assunto, funciona meio como um hiperlink. Sempre que acontece a cena com a sociopata e os envolvidos, o doutor logo em seguida aparece explicando cientificamente o acontecido na cena anterior. Ele explica exatamente o perfil do doente na cena passada. Não é a toa que a novela vem conseguindo 50 pontos no IBOPE. Are baba, mamadi.
Pra finalizar, queria falar sobre o twitter da "jornalista" Luciana Gimenez. Dei boas risadas quando acessei sua página. Tinha algo mais ou menos assim: "Não sei porque as pessoas ainda assistem ao Big Brother, esse programa não tem conteúdo algum. A Milena é uma p... o Flávio é um vi... e os outros não merecem meu comentário." Em outro post ela complementa o que já havia dito: "A única que vou convidar para meu programa é a Priscila, quero saber sobre as ofertas de filmes pôrnos." Não sei se o twitter é realmente da apresentadora, mas se for, desculpa, isso sim é conteúdo. Eu realmente não entendo como assistem ao "Big Brother" tendo o "Superpop!!!!!!!!!!!!!!!!" na mesma hora.
Só queria (desculpem a cacofonia) falar um pouco sobre alguns programas que estão na grade horária da televisão brasileira. Deixei de citar alguns que merecem um comentário, no decorrer do semestre vou falando um pouco mais sobre cinema, televisão e várias outras coisas. Essas são apenas ideiasiniciais de um jornalista iniciante.
Por: Davi Correia

Um Brasil x Argentina, simplesmente


Por: Bruno Pegoraro

Mais um Brasil e Argentina se aproxima, e um clima todo especial toma conta dos amantes do futebol.

Essa história que começou em 1914 com uma vitória platina por 3x0 com um clima de grande cordialidade, bem diferente da atmosfera que a seleção canarinho encontrará no próximo sábado no estádio Gigante de Arroyito na cidade de Rosário. Um estádio bem mais acanhado que o famoso Monumental de Nuñez, onde a seleção argentina costuma mandar as suas partidas, o estádio de Rosário foi escolhido a mando do técnico Diego Maradona, uma vez que a pressão da torcida será bem maior com a proximidade entre o campo e os torcedores. E talvez porque seja a terra natal do principal jogador da equipe, Lionel Messi.

A seleção brasileira já deve se preparar para muito papel higiênico, sinalizadores, barulho ensurdecedor, e outras cocitas más se é que vocês me entendem.
As provocações vindas de los hermanos já começaram, como é de costume. O atual atacante do Manchester-city Carlitos Tévez, deu uma declaração afirmando que a sua equipe pretende comer a seleção brasileira, sim é o mesmo Hermano que cuspiu na água em outra oportunidade que simbolicamente seria enviada para os jogadores brasileiros, relembrando o episódio da copa na Itália em 1990 onde a argentina “batizou” a água destinada aos brasileiros quando o atendimento médico era solicitado.

Nas ultimas partidas oficiais envolvendo as seleções principais os argentinos tem levado a pior, uma bem pior eu diria, nas duas ultimas Copas-américa foram eles as vitimas das finais, assim como na Copa das Confederações de 2005 sofrendo uma goleada de 4x1 com direito a show de Adriano.

Outro detalhe apimenta o duelo, a seleção dona da casa está em uma incomoda quarta colocação na tabela, o que a abriga conseguir um bom resultado contra o Brasil para não ter complicações nas últimas rodadas na busca por uma vaga para a copa do mundo de 2010.
Bom, agora sem mais delongas não reparem o sorriso VERDE E AMARELO, estou indo nessa um abraço e ótimo Brasil x Argentina.

Ó Pátria amada, envergonhada, salve, salve...


Por: Luiz Castro

http://www.youtube.com/watch?v=q5LLD7iIUWQ

Um dos grandes acontecimentos da semana foi o vazamento da execução (nunca o termo fez tanto sentido) do hino nacional pela cantora Vanusa, durante cerimônia na Assembléia Legislativa de São Paulo, em maio deste ano. Pouco importa se ela estava embriagada ou se, como alega a “musa do iê-iê-iê”, o culpado pelo vexame são os medicamentos para labirintite, o fato é que a interpretação pode ser considerada uma justa homenagem à atual situação da política brasileira.

O interessante é que durante a apresentação, que em poucas horas virou um dos grandes hits da Internet, os políticos presentes sequer esboçam algum tipo de reação, de espanto, indignação. Vai ver é o costume de fechar os olhos para os erros e transgressões que estamos cansados de ver em assembléias, na Câmara e, sobretudo, no Senado, presidido pelo eterno José Sarney.

Após 55 anos de vida política, o ex-presidente da República, parece não se abalar nem um pouco com a crise no Senado, que como ele próprio diz, está em frangalhos. Casos de nepotismo, atos secretos, contas no exterior, tráfico de influência, auxílio-moradia, entre outros, parecem não ter sido suficientes para derrubar o coronel maranhense. E ele se defende, dizendo não ser o único culpado pela crise no Senado. É claro que não, mas não me parece motivo de elogios fazer parte da mesma corja de Renans e ACMs da vida.

Mas então façamos justiça a Sarney. Sintam-se também homenageados com esse hino o presidente Lula, totalmente conivente com todos os escândalos desde o Mensalão de 2005, Fernando Collor, José Dirceu, Renan Calheiros, e todos os outros que, mesmo violentando a ética e a dignidade, seguem sem receber seus mais do que merecidos cartões vermelhos.

Falando em cartão, sábado, como já é de praxe, os jogadores da seleção brasileira devem cantar o hino nacional ao melhor estilo Vanusa, antes do clássico contra os argentinos. Mas eles podem errar a letra o quanto quiserem, têm créditos, afinal de contas a Seleção Canarinho ainda é um dos poucos motivos de orgulho desse país. Ok, lá também temos o eterno Gilberto Silva, uma espécie de “Sarneyzinho” dos gramados, mas que ótimo seria se essa fosse a única reclamação dos “brasileiros e brasileiras”.

Quer Twittar?


Por: Gabriel Vendramini


Em poucos anos, para ser um pouco mais preciso de uns 15 anos para cá, temos nos deparado com a mudança e evolução de uma geração que se programa e vive por meio da tecnologia.

São novidades que chegam todo dia, a toda hora. Podemos comprar um celular novo hoje, todo cheio de recursos, como despertador, calculadora, internet, mp3, câmera para fotos e vídeos, jogos, e por incrível que pareça, também conseguimos fazer ligações. Em relação a Internet, podemos afirmar com absoluta certeza que sua abrangência cresce a cada minuto, juntamente com seu conteúdo, que muda o tempo todo.

Você que usa a Internet, seja do seu celular, do seu notebook, do seu computador, deve pensar que sabe navegar porque usa o seu MSN, o seu Orkut e vira e mexe entra no Google para fazer uma pesquisa para a faculdade, escola, ou por algum assunto pessoal. A verdade é que como fui informado há pouco tempo, o glorioso Google, que achamos ser o "sabe-tudo" da Internet só armazena um por cento do conteúdo total virtual disponível mundialmente.

Isto é assustador. Podemos ter todo tipo de informação que queremos em questão de milésimos de segundo, seja em sites de notícias, de saúde, de órgãos públicos, baladas, etc.

Agora o que está entrando na moda é o Twitter. Uma ferramenta que lembra bem distantemente o Orkut, já tão conhecido por todos nós, mas que apesar de não ser febre é muito interessante por ser usado como uma ponte entre famosos, jornalistas, amigos e até políticos (sim, nossos vereadores, os nossos incríveis senadores, bem como seus assessores, e até presidentes possuem Twitter. Já diria o Barack Obama: "Yes, we Can").

O tal do Twitter, como se diz no interior, é excelente para divulgações de informações, notícias, para se acompanhar a vida de seus ídolos, e para informar aos seus fãs (mesmo que seja sua mãe) o que você está fazendo no momento ou o que fez ao longo do dia, em curtíssimos 140 caracteres.

Você que pensa que o Twitter não serve para nada, é chato, insosso e que você não precisa dele para se integrar cada vez mais dentro da sociedade, não se preocupe; você pode visualizar os perfis de pessoas que te interessem sem criar o seu próprio perfil. Afinal, se você não resistir a mais essa tentação do mundo virtual, pode dar aquela espiadinha sem que os outros saibam.



Editorial

Este Blog nasceu com o intuito de que pudéssemos mostrar ao visitante uma diversidade de assuntos sobre inúmeras áreas.
Falaremos de esporte, de arte, música, política, atualidades, fatos do cotidiano, e se bobear, até um pouco de culinária (essa deixa para o gordinho).
Nosso objetivo é fazer com que os blogueiros e os que acessarem este blog, possam refletir sobre os assuntos que mais lhe interessem, formando sua própria opinião, e que a expressem em comentários ou e-mails, para que assim tenhamos também um local de debates que enriqueçam nossa experiência, tanto profissional, cultural, ou intelecutal.

Obrigado,

Equipe Ideias Iniciais

teste

teste