quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pratique a coleta seletiva

Por: Gabriel Vendramini

Coleta seletiva ou recolha seletiva é o termo usado para o recolhimento de materiais que são próprios para serem reciclados e reutilizados. Alguns desses materiais que são passíveis de seleção são papéis, metais, vidros e plásticos.
Este tipo de coleta, diretamente na fonte, ou seja, no local onde foram usadas primeiramente, evita a contaminação desses materiais, diminuindo o custo no processo de reciclagem.
Para o processo de coleta seletiva, o passo primordial e fundamental é a separação do lixo. Os materiais que podem ser reciclados, não devem ser misturados, pois serão usados com finalidades diferentes mais para frente. Outros que não devem se juntar com esse tipo de lixo é o lixo biodegradável: restos de carnes, frutas, vegetais, que devem ser dirigidos a aterros sanitários.
A coleta seletiva passou a ser levada em conta com o advento da modernidade, do aumento do consumismo por parte dos indivíduos e diminuição do tempo médio de certos produtos que são considerados essenciais em nosso dia-a-dia. Os resíduos vindos da própria comercialização humana passaram a ser imensos, de forma a aterros sanitários ou a boa e velha lixeira, não serem mais suficientes para suprir essa quantidade excessiva.
Além de ajudar no reaproveitamento de papéis, vidros, plásticos e metais, a pessoa que pratica a coleta seletiva colabora, e muito, na preservação do meio-ambiente. Esses materiais levam anos, às vezes décadas ou séculos para se decomporem, prejudicando todo o ecossistema.
O estudante de Jornalismo, e nosso companheiro de Blog, Bruno Pegoraro de 22 anos diz que pratica a coleta seletiva e acredita ser muito importante para a preservação do meio ambiente. "Eu acho que se esse tipo de iniciativa fosse tomada por todos, individualmente, pensando no coletivo, traria benefícios para toda a sociedade."
Já a estudante de Direito Mariana Rodrigues, de 21 anos não pratica a coleta seletiva, apesar de achar relevante. “Eu acho que é bom, é importante, mas não pratico por falta de tempo e falta de hábito. Moro com mais três meninas que também não praticam.”
Para facilitar a separação dos produtos reutilizáveis foram criadas lixeiras com cores padronizadas. A cor azul representa papel e papelão; o amarelo, metal; o verde representa o vidro; vermelho, plástico; marrom, orgânico; laranja, resíduos perigosos; preto, madeira; e branco, resíduos ambulatoriais ou de serviços de saúde.
A coleta seletiva pode ser feita de três formas: o tradicional porta a porta, onde voluntários vão de casa em casa colhendo os produtos recicláveis; existem também os postos de entrega voluntária, a população leva seu material direto nestes postos; outro meio também é o posto de troca, as pessoas trocam o produto por algum bem.
Em grandes cidades brasileiras, essa prática é incentivada de forma veemente. Em Curitiba foi criado, em 1989, o projeto ”Lixo que não é Lixo”, com trabalhos com crianças em escolas, e distribuição de cartilhas para a população explicando como fazê-la.
Já em Niterói, a iniciativa foi tomada pela própria população, contando com o apoio da prefeitura, que contratou um técnico e fez terraplanagem em um terreno para ser utilizado.
Em São Paulo, as empresas que faziam a coleta de lixo convencional passaram a fazer a coleta seletiva, recebendo um incentivo financeiro do governo da cidade. Além dos caminhões levados por essas empresas, os postos de entregas voluntárias e as coletas de porta em porta são muito usadas.
Os benefícios que a coleta seletiva traz são muitos. No meio-ambiente essa reutilização de papéis, vidros, plásticos e metais, que representam 40% do lixo doméstico, reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.
Já na economia, a curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados. Na política, os ganhos com a aproximação do poder público com a população já é estimulante, fora a imagem positiva que o governo passa para a cidade.
Em meio a um mundo levado por todos os lados à preservação do meio ambiente, seja em propagandas, programas de grandes empresas e pela conscientização individual, visando diminuir os efeitos do aquecimento global ou outras formas de destruição da natureza, o importante é cada um fazer a sua parte. Podemos começar apenas separando nosso lixo, não é?

3 comentários:

  1. Acredito que a coleta seletiva seja o passo inicial para a conscentização da população quanto a necessidade de se preservar o meio ambiente. É uma idéia fácil de ser passada e praticada por pessoas de todas as idades.
    Quando essas idéias são transmitidas para as crianças,elas são capazes de ajudar no desevolvimento de futuros adultos conscientes.

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  2. A reciclagem se tornou uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Através desse ato pretende-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Estão de parabéns

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  3. Acho esse ato um dos mais importantes da atualidade, porquê no futuro muita coisa poderá ser diferente se, desde já todos tivessem esse hábito como parte do dia a dia e da criação também, sendo um ato consciente com o mundo. Vamos tentar fazer nossa parte ao menos, para quem sabe ajudar um pouco.

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